
Na correria do dia-a-dia somos consumidos em nossa paciência pela agressiva imposição do tempo e dos compromissos importantes e fúteis entre as prioridades e banalidades. Por vezes chegamos a estados de esgotamento intelectual, emocional, espiritual e físico e adoecemos.
Apresentamos claros sinais de que estamos enfermos e tocamos a vida como se tudo estivesse muito bem. Tornamo-nos impacientes e agressivos. Ferimos pessoas! O corpo começa a refletir pipocando com todos os tipos de enfermidade que nem a medicina consegue detectar sua origem, porém sua raiz está no coração, isto é, na alma humana.
A banda Titãs já denunciava esta relação entre alma e corpo na canção O Pulso:
“O pulso ainda pulsa
O pulso ainda pulsa...
Peste bubônica
Câncer, pneumonia
Raiva, rubéola
Tuberculose e anemia
Rancor, cisticercose
Caxumba, difteria
Encefalite, faringite
Gripe e leucemia...”
A fé cristã está em guardar a sua alma de natureza pecadora que é agressiva! O filho do rei Davi o sábio rei Salomão já advertia: “Acima de tudo, guarde o seu coração, pois dele depende toda a sua vida”. Pv. 4.23
Muitos que estão hoje na igreja acreditam que suas vidas religiosas devem ser vividas assiduamente nas quatro paredes dos templos de suas religiões fechando os olhos para suas próprias debilidades. A maior batalha que travamos está em nossos próprios corações na obrigação de lutarmos contra o nosso maior adversário. Nós mesmos!
Precisamos parar para tomar fôlego e comecemos novamente antes que as doenças do corpo corroam o que está na alma há muito tempo!
Rev. Sandro M. Viana
Outono de 2014. Parnamirm/RN - Fonte: www.sandroviana.com
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